quinta-feira, 6 de junho de 2013

Noticias da História


Coliseu abre corredores subterrâneos fechados por 15 séculos

Um dos principais marcos da Itália, o Coliseu, abrirá seus corredores subterrâneos para o público pela primeira vez. A rede de túneis e celas costumava abrigar animais, gladiadores, escravos e pessoas que eram jogadas aos leões e tigres para entretenimento do público, que chegava a 50 mil pessoas.
Milhões de turistas visitam o Coliseu anualmente, mas as áreas subterrâneas eram consideradas muito frágeis e por isso estavam fechadas ao público.
O custo do projeto foi de 28 milhões de dólares e agora o meticuloso trabalho de proteger as frágeis estruturas está chegando ao fim. Novas passagens permitirão que os visitantes percorram as ruínas que estavam fora do alcance das multidões romanas.

Túmulo com mais de 3.000 anos é descoberto próximo à capital do Egito

Arqueólogos egípcios anunciaram em 30/05/2010 terem encontrado na área da necrópole de Saqqara cidade próxima ao Cairo um grande túmulo com mais de 3.000 anos e que pertenceu  a uma alta autoridade da era faraônica.
O túmulo pertence a Betah Mes, que foi chefe militar, escriba real, chefe do tesouro e administrador dos celeiros reais, pertencente à 19ª dinastia, que reinou no Egito entre 1.320 e 1.200 antes de Cristo, especialmente com o lendário Ramsés II.
O túmulo possui 70 metros de extensão e estava escondido sob as areias do deserto desde 1885, quando saqueadores furtaram alguns de seus murais.
Os arqueólogos descobriram baixos-relevos que representam oferendas às divindades e o falecido e sua família orando ao deus Amon.
A busca continua na câmara principal do túmulo, onde os arqueólogos esperam esperar a achar a múmia de Mes e talvez de sua mulher.

Os hieróglifos do túmulo são vistos em foto não datada divulgada pelo Conselho Supremo de Antiguidades do Egito. (Foto: AP)
Fonte: G1

Ressurgem dúvidas sobre morte de Hitler

Algumas dúvidas ressurgem sobre morte de Hitler.  Informação sobre o crânio encontrado fortalece a ideia de o ditador ter escapado do cerco a Berlim
Um fragmento de crânio que, segundo se acreditava, pertencia a Adolf Hitler, é, na verdade, o crânio de uma mulher não identificada, com idade entre 20 e 40 anos. A informação, revelada por um estudo promovido pela Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, reavivou as dúvidas sobre a morte do líder nazista.
Parte do crânio, que apresenta uma marca de tiro, foi usada para sustentar a teoria de que Hitler tomou cianureto e disparou contra a própria cabeça em seu bunker de Berlim quando as tropas soviéticas se aproximavam, em abril de 1945.
Questionamentos sobre como o ditador teria morrido, incluindo especulações de que Hitler teria conseguido escapar, persistiram durante décadas. Os debates conferiram importância ao fragmento, que foi exibido pela primeira vez no Arquivo Federal de Moscou em 2000 como um troféu de guerra único, que enchia os russos de orgulho.
Além do crânio, as tropas soviéticas informaram que haviam exumado a mandíbula de Hitler e que a identidade dos restos mortais havia sido confirmada com um exame de sua arcada dentária.
O arqueólogo e especialista em ossadas Nick Bellantoni contou ter suspeitado imediatamente que o crânio pertencia a uma mulher devido à estrutura óssea. Sua colega Linda Strausbaugh, diretora do Centro de Genética Aplicada da universidade, aceitou fazer uma análise de DNA caso conseguisse extrair uma boa amostra. Foi assim que Bellantoni viajou a Moscou, onde obteve permissão para retirar uma amostra de DNA.
Em maio, sua equipe começou a trabalhar no laboratório da Universidade de Connecticut em Storrs. Inicialmente, acharam que o mau estado de conservação do crânio fosse prejudicar a pesquisa. "O que nos mostraram foi a parte que estava carbonizada. O fogo é um dos grandes inimigos para conseguir evidência de DNA", explicou Linda.
O crânio havia sido armazenado em temperatura ambiente, o que também danificou o DNA. O interior do fragmento, no entanto, não estava queimado, e a quantidade de material obtida estava dentro da gama que devem ter as amostras de DNA, comentou.
O resultado foi surpreendente. "O DNA confirmou que era uma mulher", completou.
A revelação foi feita em um novo documentário divulgado pelo canal History Channel, intitulado "A fuga de Hitler", que relança a ideia de que o ditador alemão poderia ter conseguido escapar do cerco a Berlim.
Linda Strausbaugh esclarece que suas análises não provam nada sobre o destino de Hitler e que apenas revelam que o crânio atribuído a ele pertence a outra pessoa.
Segundo o historiador especialista em Holocausto Christopher Browning, professor da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, os resultados dos exames não mudam o consenso de que Hitler morreu no bunker.
Browning ressaltou também que os historiadores não se baseiam apenas no relato das tropas soviéticas. Também há investigações feitas na época, incluindo uma levada a cabo por oficiais da inteligência britânica, que coletaram evidências de testemunhas sobre os cadáveres de Hitler e de sua amante, Eva Braun.
"Nada disso depende da suposta validade de um corpo ou crânio em poder dos russos", disse Browning. "Quando o History Channel diz que isto coloca em dúvida tudo o que sabemos desde 1945, está dando uma informação falsa".
Segundo os soviéticos, os restos mortais atribuídos a Hitler e Braun, além de Joseph Goebbels e de sua mulher e filhos, foram movidos de lugar várias vezes, destacou Brown. "O problema com muitas destas amostras é que elas não foram guardadas de forma correta", indicou Linda.
Se fossem obtidas mais amostras de DNA de membros da família que morreu no bunker, as relíquias poderiam contar sua história. Por agora, no entanto, a identidade do crânio nos arquivos de Moscou é um enigma, lamentou Linda.
Fonte: AFP e  R7
08.10.09 
Crédito imagem: AFP

Arqueólogos encontram casa da época de Jesus em Nazaré

AP
Arqueólogos israelenses revelaram em 21 de dezembro de 2009 que encontraram os restos da primeira residência encontrada na cidade de Nazaré, no norte de Israel, que pode ser da época de Jesus Cristo.
De acordo com o jornal israelense Haaretz, o descobrimento fornece mais dados sobre como era a vida na cidade de Nazaré há cerca de 2 mil anos.
A casa provavelmente fazia parte de um pequeno povoado com cerca de 50 residências habitadas por judeus pobres.
Uma porta-voz da Autoridade Israelense para Antiguidades, Yardenna Alexandre, informou que os restos de uma parede, uma cisterna para coleta de água da chuva e um refúgio foram encontrados depois da descoberta do pátio de um antigo convento.

De acordo com Alexandre, os arqueólogos também encontraram potes de argila, do tipo que era usado pelos moradores da Galileia (região onde hoje fica o norte de Israel) na época, uma indicação de que a casa pertencia a uma família judia simples.

O porta-voz em entrevista afirma que "é provável que Jesus e seus amigos de infância tenham conhecido a casa".
"A partir das poucas provas escritas disponíveis, sabemos que a Nazaré do primeiro século da era cristã era um pequeno vilarejo judeu localizado em um vale", disse Alexandre, acrescentando que até agora "poucas sepulturas da época de Jesus foram encontradas, mas nunca encontramos os restos de residências daquela época".
Um poço também foi encontrado, e os arqueólogos calculam que ele foi construído como parte dos preparativos dos judeus para a Grande Revolta contra os romanos, entre os anos de 66 e 73 d.C.

Fonte: UOL

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